PERGUNTAS FREQUENTES

As formas com maior eficácia de tratamento são os grupos de apoio e psicoterapia. Em alguns casos pode ser cogitado também medicamentos psiquiátricos para regular os sintomas ansiogenicos e depressivos.

Não. Um dos erros do jogador problemático e do jogador patológico é enxergar no jogo uma alternativa de renda extra ou uma forma de resolver seus problemas financeiros, inclusive tentando recuperar as perdas desesperadamente. O jogo deve ser visto como uma fonte de entretenimento, e sempre lembrando que as chances de você perder dinheiro são maiores do que as chances de você ganhar. Quem ganha dinheiro com jogos de azar são os donos dos cassinos e as pessoas que trabalham nele, os jogadores são apenas usuários de um serviço de entretenimento.

Assim como os outros tipos de vício, a ludopatia não tem cura. Porém, com tratamento, o ludopata pode viver uma vida completamente normal em um quadro de remissão de sintomas, tendo a mesma vida que levava antes de conhecer os jogos. O fato de ser uma doença sem cura não deve assustar, não quer dizer que você sempre será afetado pelos desejos incontroláveis de jogar. Com o tempo, esses desejos diminuem e a vontade passa, mas é importante que o adicto tenha consciência que ele não deve voltar a ter contato com os jogos, ou poderá voltar a sofrer as consequências do vício.

Não. O vício em jogo é considerado uma doença crônica, que não há cura e sim a remissão dos sintomas. Isso significa que você pode levar uma vida completamente normal, sem a presença da compulsão pelos jogos, desde que continue sem jogar. A volta aos jogos pode significar a volta do comportamento compulsivo, por isso o indicado é que o distanciamento do jogo seja definitivo.

A ludopatia é um transtorno caracterizado pelo hábito de praticar qualquer tipo de jogo ou a atividade de jogatina (principalmente jogos de azar) de modo intenso e prolongado, acarretando em prejuízos para a vida do jogador. Os sintomas podem incluir dificuldade de parar de jogar, descontrole financeiro, tendência a jogar para recuperar as perdas, isolamento social, irritabilidade, dificuldade de sentir prazer nas coisas que gostava antes, entre outros.

Sim. Há alguns critérios que aumentam a chance do desenvolvimento da dependência nos jogos, como: começar a jogar menor de idade; ter histórico de compulsão alimentar; ter histórico de uso abusivo de álcool ou outras drogas; ter histórico familiar de dependência em jogo, álcool ou drogas; apresentar histórico de transtornos como Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno Depressivo ou TDAH.

Se você sente necessidade de jogar, não consegue parar, tem prejuízos financeiros e emocionais por causa dos jogos ou tenta recuperar as perdas através dos jogos, você pode estar viciado. Procure ajuda especializada.

Contamos com a presença de uma equipe de psicólogos treinados e experientes na área da prevenção e do tratamento da dependência em jogos de azar e apostas esportivas, tanto nos nossos grupos de apoio quanto no nosso atendimento individual, prontos para te acolher e te fornecer as principais dicas para parar de jogar e reestruturar a sua vida. Todos nossos serviços focados no usuário são gratuitos.

Não. Um dos valores do SOS Jogador é oferecer suporte psicológico para os usuários de forma 100% gratuita sempre. Mantemos todos nossos serviços voltados para o usuário de forma gratuita, reconhecendo que os adictos no jogo na maioria das vezes se encontram em situação de extrema vulnerabilidade financeira e podem não encontrar ajuda facilmente.

Não. Existem pessoas que vão jogar recreativamente sem maiores prejuízos, são pessoas que não apresentam sintomas de ludopatia ou padrões compulsivos de jogo. Estar preparado para perder o dinheiro e utilizar ferramentas de controle de depósitos e controle de tempo pode ajudar a evitar o desenvolvimento do vício.